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OMS DIVULGA ORIENTAÇÃO SOBRE CUIDADOS DE SAÚDE MENTAL

(Tradução Livre)


Novo Protocolo Clínico e Diretrizes para permitir cuidados efetivos à saúde mental de adultos e crianças expostos a traumas e perdas


6 agosto 2013|GENEBRA - A OMS está lançando novos protocolos clínicos e diretrizes para os profissionais de saúde para o tratamento em saúde mental das conseqüências de traumas e perdas. Os distúrbios mentais são comuns, incapacitantes e geralmente não tratados, e o "Programa de Ação Global de Saúde Mental" - mhGAP - da OMS foi desenvolvido em 2008 para aumentar o atendimento de transtornos mentais, neurológicos e de uso de substâncias com protocolos de tratamento simples que podem ser oferecidos no Atendimento Primário à Saúde tanto por médicos quanto por enfermeiros.


Novos Protocolos de Cuidados para Transtorno de Estresse Pós-Traumático e outros

Agora, a OMS está ampliando este programa, incluindo cuidados para Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), estresse agudo e falecimento dentro de seu programa global. "Recebemos inúmeros pedidos de orientação para cuidados de saúde mental após traumas e perdas", diz o Dr. Oleg Chestnov, Subdiretor-Geral da OMS para Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental. "Os provedores de Atendimento Primário à Saúde, agora poderão oferecer suporte básico consistente com a melhor evidência disponível. Eles também aprenderão quando encaminhar a um tratamento mais avançado".


Eventos Traumáticos e Perda de uma experiência comum

Eventos Traumáticos e Perda são comuns na vida das pessoas. Em um estudo anterior da OMS em 21 países, mais de 10% dos entrevistados relataram serem testemunhas de violência (21,8%) ou sofrer violência interpessoal (18,8%), acidentes (17,7%), exposição a guerra (16,2%) ou trauma a um ente querido (12,5%). Estima-se que 3,6% da população mundial sofreu Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) no ano anterior em que o estudo foi apresentado.

Utilizando o novo protocolo, que é co-publicado com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), os trabalhadores do Atendimento Primário à Saúde podem oferecer apoio psicossocial básico aos refugiados, bem como às pessoas expostas a traumas ou perdas em outras situações.

Os tipos de apoio oferecidos podem incluir primeiros socorros psicológicos, gerenciamento do estresse e assistência às pessoas necessitadas a identificar e fortalecer alguns métodos de enfrentamento positivos e apoios sociais.

Além disso, referência para tratamentos avançados, como Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ou uma nova técnica chamada Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares (EMDR) deve ser considerada para pessoas que sofrem de TEPT. Essas técnicas ajudam as pessoas a reduzir recordações intensas, indesejadas e repetidas de eventos traumáticos. Mais treinamento e supervisão são recomendados para tornar estas técnicas mais amplamente disponíveis.


Advertências contra alguns tratamentos populares

Equipe de Atendimento Primário à Saúde também é advertida contra determinados tratamentos populares. Por exemplo, os benzodiazepínicos, que são drogas anti-ansiedade, não devem ser oferecidos para reduzir os sintomas de estresse traumático agudo ou problemas de sono no primeiro mês após um evento potencialmente traumático.

"O TEPT precisa ser gerenciado juntamente com outros transtornos mentais comuns", o Dr. Mark van Ommeren, cientista do Departamento de Saúde Mental da OMS e Abuso de Substâncias. "Este novo e simples protocolo de tratamento OMS-ACNUR orientará os profissionais de saúde em todo o mundo a ajudarem adultos e crianças que sofrem de condições especificamente relacionadas ao estresse". As novas diretrizes e protocolo foram publicados hoje em um artigo no "The Journal of the American Medical Association".


Informação adicional

Não há evidências sobre os benefícios dos benzodiazepínicos, um medicamento comum contra a ansiedade, nos sintomas do estresse traumático após um recente evento potencialmente traumático. Os benzodiazepínicos podem retardar o tempo de recuperação de eventos potencialmente traumáticos.

Principais preocupações sobre o uso de benzodiazepínicos são que muitas pessoas desenvolvem tolerância aos seus efeitos, ganham pouco benefício terapêutico do consumo crônico, tornam-se dependentes deles e sofrem síndrome de abstinência quando param de tomá-los.

Assim, a recomendação da OMS é que os benzodiazepínicos não devem ser oferecidos aos adultos para reduzir os sintomas de estresse traumático agudo associados a comprometimento significativo no funcionamento diário no primeiro mês após um evento potencialmente traumático.

A recomendação da OMS também menciona que os benzodiazepínicos podem ser usados em outros distúrbios mentais.



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