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FÍGADO - Doença como Símbolo, Sintomas e Plantas Medicinais

Vejamos a doença de um modo novo e construtivo. As doenças têm um significado simbólico que indicam conflitos não resolvidos da alma. Como uma ocorrência que tem sentido, a doença pode ser entendida e também superada. A pessoa atingida pela doença dá assim um passo rumo ao amadurecimento, à libertação e à verdadeira cura.


Portanto, é preciso decifrar o significado da doença, dando os passos de desenvolvimento necessários no dia-a-dia. Com o resgate desse processo de conhecimento e de crescimento, nos é conferida uma nova qualidade interior, uma personalidade mais amadurecida.


Resumo da teoria

1. A consciência humana é polarizada. Isto, por um lado, confere-nos discernimento mas, por outro, torna-nos incompletos e imperfeitos.

2. O Ser Humano está doente. A doença é expressão da sua imperfeição e é inevitável no estado de polaridade.

3. A doença do Ser Humano manifesta-se por via de sintomas. Os sintomas são partes da sombra da consciência que se precipitam na matéria.

4. O Ser Humano é um microcosmo que carrega, latentes na sua consciência, todos os princípios do macrocosmo. Uma vez que o Homem, em virtude da sua faculdade decisória, apenas se identifica com uma metade dos princípios, a outra metade permanece na sombra e subtrai-se à consciência do homem.

5. Um princípio que não seja vivido conscientemente busca a sua justificação de existência e de vida através do sintoma corporal. O Ser Humano tem de viver e realizar no sintoma aquilo que não queria viver na consciência. Os sintomas compensam assim todas as unilateralidades.

6. O sintoma torna o Ser Humano sincero.

7. O Ser Humano tem no sintoma tudo aquilo que lhe falta na consciência.

8. A cura só é possível quando o Ser Humano assumir a parte de sombra que o sintoma representa. Quando o Ser Humano tiver encontrado aquilo que lhe faltava, o sintoma se tornará supérfluo.

9. A cura aponta sempre para a concretização da plenitude e da unidade. O Homem fica curado quando descobre o seu verdadeiro ser e se unifica com tudo aquilo que é.

10. A doença obriga o Ser Humano a não abandonar o caminho da unidade e, por essa razão, a doença é o caminho da perfeição.


O Fígado

Não é fácil examinar o fígado, órgão encarregado de múltiplas funções. É um dos órgãos maiores do Ser Humano, e o principal do metabolismo intermediário, ou - expressado de modo mais gráfico - o laboratório da pessoa.


Esquematizemos, então, as funções mais importantes:

1. Armazenamento de energia: o fígado produz glicogênio (força) e armazena-o (cerca de 500 quilocalorias). Além disso, transforma os hidratos de carbono ingeridos em gordura que armazena em depósitos distribuídos pelo corpo.

2. Produção de energia: com os aminoácidos e as gorduras ingeridas com a alimentação, o fígado produz glicose (energia). As gorduras vão para o fígado onde são utilizadas na combustão para a obtenção de energia.

3. Metabolismo da albumina: o fígado tanto pode desintegrar como sintetizar os aminoácidos. Por essa razão, o fígado é o elemento de união entre a albumina (proteína) do reino animal e vegetal procedente dos alimentos, e a do Ser Humano. A albumina de cada espécie é perfeitamente individual, mas os elementos que a compõem - os aminoácidos - são universais. Exemplo: casas diferentes (albumina) construídas com tijolos idênticos (aminoácidos). As diferenças entre a albumina dos vegetais e animais, e a dos humanos consistem na ordenação dos aminoácidos; a ordem dos aminoácidos está codificada no código DNA.

4. Desintoxicação: as toxinas, tanto as do corpo como as que lhe são alheias, são desativadas e hidrolisadas no fígado para poderem ser eliminadas pela vesícula ou pelos rins. Também a bilirrubina (produto de desintegração da hemoglobina, o corante do sangue) tem de ser transformada no fígado para poder ser eliminada. A perturbação deste processo provoca a icterícia. Para finalizar, o fígado sintetiza a ureia que é eliminada pelos rins.


Eis, então, uma rápida passagem das mais importantes funções do multifacetado fígado. Comecemos a nossa interpretação simbólica pelo último ponto citado: a desintoxicação. A capacidade do fígado para desintoxicar pressupõe a faculdade de diferenciação e de avaliação, porque quem não consegue diferenciar o tóxico do não-tóxico é incapaz de desintoxicar. As perturbações e disfunções do fígado, sugerem, portanto, problemas de avaliação, ou seja, assinalam uma classificação errônea do que seja benéfico e do que seja prejudicial (alimento ou veneno?). Por outras palavras, enquanto a avaliação daquilo que é tolerável e das quantidades em que pode ser processado e digerido for efetuada corretamente, nunca ocorrerão excessos. São precisamente os excessos que podem fazer o fígado adoecer: excesso de gorduras, excesso de comida, excesso de álcool, excesso de drogas, etc. Um fígado doente indica que o paciente ingeriu algo em excesso, numa medida que supera a capacidade de processamento, e revela falta de moderação, uma ânsia de expansão desmesurada e ideias demasiado ambiciosas. O fígado é o provedor de energia. O doente hepático perde energia e vitalidade: perde a sua potência e perde o apetite. Perde o ânimo em relação a tudo o que tenha que ver com manifestações vitais e, dessa forma, o próprio sintoma corrige e compensa o problema criado pelo excesso. Trata-se de uma reação do corpo à incontinência e à megalomania, e de uma exortação à moderação. Ao deixar de se formar coagulante, o sangue - seiva vital - torna-se mais fluido e escapa-se do paciente (escorre-lhe do corpo). Por via da doença, o paciente aprende os benefícios da moderação, do sossego, da continência e da abstinência (sexo, comida, bebida), processo que a hepatite ilustra claramente.


Por outro lado, o fígado tem uma acentuada relação simbólica com o terreno filosófico e religioso, afinidade talvez difícil de apreciar para muitos. Recordemos a síntese da albumina. A albumina é a pedra angular da vida. É composta por aminoácidos. O fígado produz a albumina humana a partir da albumina vegetal e animal contida nos alimentos, mudando a ordem dos aminoácidos (esquema). Por outras palavras: o fígado, conservando os componentes (aminoácidos), modifica a sua estrutura espacial provocando um salto qualitativo, ou seja, um salto evolutivo desde o reino vegetal e animal para o reino humano - mas não deixa de manter, simultaneamente, a identidade dos componentes, assegurando assim a união com a origem. A síntese da albumina é, à escala microcósmica, um processo equivalente ao que no plano macrocósmico se apelida de evolução. Através da modificação do modelo com elementos originais, cria-se a infinita diversidade das formas. Em virtude da homogeneidade do "material" tudo permanece ligado entre si, pelo que os sábios sempre nos ensinaram que o Todo está no Uno e o Uno no Todo (pars pro toto). Uma outra forma de exprimir esta ideia é através da palavra religio que significa literalmente "religação". A religião procura essa reunião com o princípio, com o ponto de partida, com o Todo e com o Uno, e encontra-o porque a pluralidade que nos separa da unidade não passa, definitivamente, de uma ilusão (Maya) nascida desse jogo da diferente ordenação das mesmas essências. Por essa razão, apenas conseguirá achar o caminho das origens aquele que não se deixe enganar pela ilusão das formas. Pluralidade e unidade: é neste campo de tensão que atua o fígado.


Doenças Hepáticas

0 doente do fígado deverá colocar as seguintes perguntas:


1. Em que áreas perdi a faculdade de avaliar com precisão?

2. Em quais circunstâncias sou incapaz de distinguir entre o que posso assimilar e o que é "tóxico" para mim?

3. Em quais circunstâncias não fui capaz de me moderar, quando é que procurei voar demasiado alto (megalomania), quando é que me "passei"?

4. Preocupo-me suficientemente com o tema da minha "religião", da minha religação com a origem, ou será que a multiplicidade me impede de ver a unidade? Será que as questões filosóficas ocupam na minha vida uma parcela demasiada pequena?

5. Tenho falta de confiança?


A Vesícula Biliar

A vesícula armazena a bílis produzida pelo fígado. Acontece com frequência, porém, de as vias biliares ficarem obstruídas por cálculos, impedindo assim que a bílis chegue à digestão. A bílis simboliza agressividade, conforme nos revela a linguagem popular. Dizemos: "aquele cospe bílis por onde passa", e o "colérico" é assim chamado em virtude da agressividade biliosa que armazena.


Chamamos a atenção para o fato de os cálculos biliares incidirem sobretudo nas mulheres, sendo os cálculos renais, correspondentes ao polo oposto, mais frequentes entre os homens. Mais ainda, as mulheres casadas e com filhos estão mais sujeitas a sofrerem de cálculos biliares do que as solteiras. Talvez, essas estatísticas facilitem a nossa interpretação. A energia deseja fluir e se o fluxo for obstruído, produz-se uma acumulação de energia. Se a acumulação se mantiver durante demasiado tempo, a energia tende a solidificar-se. As sedimentações e calcificações no corpo são sempre indicadores de energia coagulada. Os cálculos biliares são agressividade petrificada.


Energia e agressividade são conceitos quase idênticos. Há que assinalar que não valorizamos negativamente palavras como "agressividade": a agressividade é-nos tão necessária como a bílis ou os dentes.


Não é de estranhar, por isso, a grande incidência de cálculo biliar entre mães de família. Essas mulheres ressentem a família como uma estrutura que as impede de dar livre curso à sua energia e agressividade. As situações familiares são vividas sob uma coerção da qual a mulher não se atreve a libertar-se e as energias coagulam e petrificam. Através da cólica, a paciente é obrigada a fazer tudo aquilo que não se atreveu a fazer até então: através das convulsões e dos gritos liberta toda a energia reprimida. Doença é sinceridade!

 

DOENÇAS DO FÍGADO - hepatite

Plano corporal: fígado -> vida, avaliação, retroligação.

Plano sintomático: conflito inconsciente com relação aos temas da cosmovisão, religio e avaliação: real descuido desses temas; luta agressiva e de forças pela medida certa; problemas de avaliação do que é útil e nocivo/tóxico; imoderação na recepção, desejos de expansão excedidos, ideais elevados demais, grandes fantasias; perda de energia e potência como corretivo para um excesso, melancolia e depressão.

Tratamento: discussão consciente e aberta (ofensiva) sobre filosofia, espiritualidade e questionamento do sentido; revisão crítica do que se tem por medida certa; distinguir conscientemente o que lhe é salutar e o que é nocivo; reconhecer que a dose faz o veneno (Paracelso); expansão nos âmbitos da filosofia e da religião em vez de se expandir no fígado; ocupação espiritual com temas da cosmovisão em vez de ocupar-se com as bebidas espirituais (o "In vino veritas" não basta); exigir mais de si no plano anímico-espiritual e com isso aliviar o estômago e o fígado; limitar-se ao esgotamento das energias (sexuais e gerais); aprender limitação e restrição apropriadas; chegar à paz e encontrar a paz em si; dar à vida a orientação correta, encontrar um objetivo, uma orientação para o que lhe é próprio; pôr-se ofensivamente em combate pela justiça - diante de si mesmo e dos outros.

Remissão: vida (fígado) na medida (bitola) certa; confiar.


CIRROSE HEPÁTICA

Plano corporal: fígado -> vida, avaliação, retroligação.

Plano sintomático: ponto de vista enrijecido com relação à avaliação e ao questionamento do sentido da vida: fígado enrijecido por causa de um tecido hepático que é incapaz de executar suas funções no tecido conjuntivo que contém a cicatriz (doenças que estão em sua base: -> Alcoolismo, -> Icterícia (mal curada), -> Intoxicação); fígado não cumpre mais suas tarefas; seus temas ficam em segundo plano; firmar-se obstinadamente no conceito de ausência de sentido de vida; atrofia frequente como polo oposto à expansão e ao crescimento incipientes (num eventual estágio prévio a uma adiposidade do fígado); intoxicação: o estabelecimento em que se faz o serviço vem abaixo; a inferiorização da realização faz um paralelo com os progressos da cirrose; desvanece (desaparece) o prazer pela vida em todos os planos: inapetência até a apatia; a seiva vital escapa a partir daí (tendência para a hemorragia devido à falta de fatores coagulantes); vasos dilatados no esôfago (-> Varizes no Esôfago) e vasos dilatados no abdômen (chamados "cabeça-de-medusa") devido ao acúmulo, ou seja, ao refluxo na corrente de energia vital no fígado, isto é, diante dele; efeminação nos homens no sentido de castração, pois os hormônios ativos femininos não podem mais ser decompostos; desenvolvimento dos seios, de pelos pubianos femininos, involução dos testículos; -> Hidropisia estomacal: o anímico acumula-se no centro, não pode ser mantido em fluxo; estrelas do fígado: em vez de dirigir o seu olhar às estrelas no firmamento como expressão de uma ordem superior, na qual todos têm o seu lugar (que lhes é conveniente), são produzidas estrelas na pele (vasículos arrebentados).

Tratamento: tornar-se consciente de seu próprio enrijecimento na questão do sentido da vida e da avaliação e mudar de direção interiormente, em vez de reconstruir o fígado; deixá-lo atrofiar de maneira desmedida; ocupar-se criticamente da toxicidade de sua própria condução da vida; renunciar a pretensões de realização, voltar-se para as questões essencialmente interiores; guardar distância do caráter devorante do mundo e aprender a modéstia; esgotar suas energias vitais com o essencial e abandoná-las conscientemente; em seu próprio mundo energético, confrontar-se com o acúmulo que delineia seu abdômen; satisfazer o polo feminino da própria vida, resolver-se com o masculino (a ilusão do macho em muitas doenças relacionadas ao alcoolismo); dar importância à alma (a água feminina no ventre) e acumulá-la (em seu centro); o jejum como processo de convalescença e para a recuperação da medida correta.

Remissão: restabelecer-se no tempo certo e encontrar o essencial (o sentido da própria vida) pela diferenciação e pela avaliação; reconhecer na cirrose hepática (na Alemanha, a quarta causa mortis mais frequente) o preço do crescimento a qualquer custo.


ICTERÍCIA

Plano corporal: 1- vesícula biliar (agressividade, veneno e fel); 2- metabolismo sanguíneo (força vital), por exemplo, em recém-nascidos; 3- pulmão/hepatite (vida, avaliação, religio).

Plano sintomático: 1- acúmulo de energia: escoamento no âmbito de uma energia biliar enigmática, decomposta e besuntada; acumulam-se veneno e bílis; 2- rápida desagregação dos portadores da energia vital, caso em que podem ser substituídos e decompostos; amarelo (cor da inveja) no rosto: expressão sem vida, sem vivacidade, sem energia e abatida; 3- carência de força de diferenciação: luta em torno do laboratório do corpo; a medida certa está em perigo: a toxicidade de todo o excesso.

Tratamento: 1- aprender a controlar a energia enigmática do bilioso; 2- renovar conscientemente a base da energia vital; deixar a calma entrar e voltar-se para o interior. 3- ousar discussões agressivas sobre questões de visão de mundo; polemizar corajosamente em torno da filosofia de vida; ocupar-se de maneira crítica com a correta medida pessoal.

Remissão: 1- tanto poder reter a força biliosa como poder deixá-la fluir em caso de necessidade (função da vesícula biliar); relação consciente com essa forma de energia; 2- reconhecer e aceitar a eterna mudança da força vital; 3- encontrar o sentido da própria vida e adotar sua medida pessoal.


FÍGADO ADIPOSO

Plano corporal: fígado -> vida, valoração, religio; tecido adiposo -> abundância, reserva.

Plano sintomático: expansão devido às altas exigências na assimilação do excesso (o mais das vezes, bebidas espirituais); no começo um crescimento razoável, logo, porém, se tornando apenas uma massa gordurosa, havendo perda de função; avaliação errônea do que é útil ou nocivo/venenoso; imoderação na recepção: o armazenamento - na verdade uma tarefa secundária do fígado - aqui vem exceder a sua capacidade e todas as outras funções dominantes; o desejo de expansão é excedido, bem como os ideais elevados demais e as grandes fantasias; perda de energia e de potência como corretivo para algo excessivo: desleixo com assuntos ideológicos.

Tratamento: expansão nos domínios da filosofia e da religião em vez de expandir-se no plano da vida; conflito espiritual com temas ideológicos e não com bebidas espirituais ("In vino veritas" não basta); exagerar no plano anímico-espiritual; encontrar planos resolvidos de armazenamento: até mesmo o saldo de conta bancária confere-lhe mais segurança do que o fígado; ser mais econômico no esgotamento das energias (também as sexuais).

 

PLANTAS MEDICINAIS E ARTIGOS CIENTÍFICOS


Pesquisa, de 2012, avalia a eficácia da planta uxi-amarelo - Endopleura uchi - na redução de gordura no fígado, no Amazonas, realizado pela estudante do 8º período do Curso de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e bolsista do Programa de Apoio à Iniciação Científica da Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ), Natasha Valois Castelo. Clique aqui para ler mais.


Em 2018, a Sociedade Brasileira de Clínica Médica publicou o efeito do chá de uxi - Endopleura uchi - na esteatose hepática. Clique aqui para ler mais.


Estudo de 2015, sobre o Potencial Hepatoprotetor das plantas medicinais listadas na RENISUS - Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS: revisão sistemática, especialmente sobre Curcuma longa - Açafrão; Cynara scolymus - Alcachofra e Glycine max - Soja. Clique aqui para ler mais.


FONTES:

LIVRO: A Doença Como Caminho: Uma Visão Nova da Cura Como Ponto de Mutação em que Um Mal se Deixa Transformar em Bem. Rüdiger Dahlke, Thorwald Dethlefsen. São Paulo, Cultrix, 1992.

LIVRO: A Doença Como Símbolo: Pequena Enciclopédia de Psicossomática. Sintomas, significados, tratamentos e remissão. Rüdiger Dahlke. São Paulo, Cultrix, 2005.



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