Pouco conhecido pelos profissionais da saúde e da educação, o Distúrbio Específico de Linguagem - DEL - é um quadro de alta prevalência na primeira infância, causando dificuldades no desenvolvimento linguístico que podem trazer consequências persistentes por toda a vida. De acordo com a Dra. Noemi Takiuchi, professora adjunta do curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, o indivíduo com DEL tem todas as condições para desenvolver a linguagem e, mesmo assim, não evolui, nesse aspecto, no mesmo padrão em que se desenvolve nas outras áreas.
“Para diagnosticar o distúrbio é utilizado um critério de exclusão de outros quadros, como deficiência auditiva e intelectual e autismo. A criança com DEL tem um desempenho em comunicação abaixo do esperado para sua idade. Ela brinca e interage, mas a linguagem não acompanha essa evolução” diz a professora.
“Os pais devem ficar atentos se a criança não se comunica predominantemente por palavras ou demora a organizá-las em frases após os dois anos de idade. Se o atraso na aprendizagem da linguagem permanecer, é importante a avaliação de um fonoaudiólogo”, afirma.
“É comum que algumas dificuldades permaneçam, pois é um distúrbio na organização da arquitetura cerebral para o processamento de informações linguísticas. Contudo, trabalhamos para que elas sejam minimizadas, melhorando as condições para a aprendizagem da linguagem e, assim, a criança poder atingir um aprendizado satisfatório”, explica a Dra. Noemi.
FONTE:
http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2015/07/disturbio-especifico-de-linguagem-del-merece-atencao-de-pais-e
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